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sábado, 30 de abril de 2011

O bom cheiro do Poder

Tratando-se de atrativos para que determinados movimentos conquistem adeptos, o que mais arrasta as grandes multidões é uma palavra bem cheirosa que, dependendo da forma que seja usada, pode proporcionar grandes favorecimentos ao bem comum, como também pode arruinar a uma grande maioria para que possa enlatecer uma minoria oligarquista. Me refiro a todos os sentidos que remetem à palavra PODER.
Na política partidária, por exemplo, o poder tem mostrado que onde ele estiver é certeza ter uma numerosa quantidade de elementos em busca de algum benefício individual. Quando o poder não é um ponto forte em determinada ideologia, contam-se nos dedos de uma mão os interessados em vislumbrar o que tal ideal possa trazer-lhe de benefício, não individual, mas que lhe contemple e contemple aos que estiverem ao seu entorno. Em um encontro que apenas representa diálogo sobre possíveis soluções para as problemáticas que tomam conta da humanidade, encontram-se pouquíssimas pessoas que estão ali sem nenhum interesse que não seja coletivo. Em contrapartida, quando envolve fatores econômicos, confraternizações ou é simbolo de Status social, neste sim, é agregada aquela multidão faminta e dependente do poder.
Para materializar o que defendo, cito o exemplo do encontro de fundação do Partido Social Democrata no Rio Grande do Norte. Primeiro, o encontro aconteceu no Praia Mar Hotel, na capital do estado. Segundo, estava sendo fundada a legenda do homem que administra o segundo maior orçamento do Brasil, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Terceiro, as chances de alcançar o poder eram bem mais numerosas alocando-se neste partido do que em outro qualquer que não tivesse representatividade nos quadros e não oferecesse poder, apesar de sua história, apesar de sua proposta de desenvolvimento social. É nessas oportunidades, que nós, jovens eleitores, percebemos quem está interessado em fazer pelo coletivo, assim como, tambem, quem visa somente os benefícios imediatos e individuais.

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